quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Ele há coincidências...

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Em Fevereiro de 2007, o ministro Correia de Campos anunciou o encerramento das urgências do hospital de Chaves. O argumento era o baixo número de utentes daquele serviço. Confrontado com a violenta contestação dos autarcas e da população local, o ministro acbou por recuar.
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Em Dezembro de 2007, o ministro da saúde encerrou o bloco de partos do hospital de Chaves. O argumento foi o reduzido número de nascimentos naquela cidade.
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Esta semana, um grupo de investidores da área da saúde anuncia a abertura dum hospital privado em Chaves. Uma unidade que, entre outras valências, contará com uma maternidade e um serviço de urgências aberto 24 horas por dia.
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Afinal havia mercado! Afinal existem partos, doentes e pessoas em Chaves. Ficámos esclarecidos.
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Substituir serviços do Estado por serviços privados não seria má ideia se todos os transmontanos pudessem pagá-los. Não parece que seja esse o caso.
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É, uma vez mais, a consciência social do Partido Socialista a vir à tona.
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João Castanheira

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