Algo de estranho se passa com a classe política em Portugal.
Ontem, o primeiro-ministro aproveitou uma cimeira internacional para promover os computadores montados pela J. P. Sá Couto, empresa a contas com um processo de fraude fiscal.
Parece que são baratos e resistentes ao choque, conforme testemunhado pelo próprio presidente ”Chaves”. Descodificando a mensagem: comprem-nos esta tralha que é óptima para a miudagem do terceiro mundo.
Mas a que propósito é que um estadista europeu gasta boa parte do seu discurso numa cimeira internacional a vender os computadores do sr. Couto?
E acharão os partidos da oposição que este tipo de encenação é normal numa democracia ocidental?
Um dia destes soltamos amarras e acabamos atracados em frente a Caracas.
Deus nos acuda.
João Castanheira
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